| Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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21-06-2008 08:44:00 |
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Maria Paula T Q Barros PintoQue grande mês de Junho os portugueses estão a ter! Entre o tempo quente e de veraneio - que finalme...
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| 74. A mística |
12-06-2009 09:34:00 |
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Maria Paula T Q Barros PintoNestes dias difíceis “em terra de cegos quem tem olho é rei”, como diz o ditado.
Desde sempre senti...
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| 75. O que os faz correr? |
03-07-2009 10:25:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Ao fim do dia de trabalho, por volta das sete, juntam-se no Ollie, o dono do quiosque na esquina do jardim do Príncipe Real, paredes meias com o Bairro Alto. Começam a beber imperiais e a fazer sala, em pé, de costas voltadas para a frescura do jardim.Na outra esquina, sentados em cadeiras e mesas improvisadas, reformados já velhotes, jogam à batota,...
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| 76. Coisas de cabelos |
09-04-2009 10:30:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
São daquelas histórias que se ouvem e esquecem… e um dia, ouve-se outra do género e faz-se luz!
Alguém contava que a mãe, hoje divorciada, na casa dos sessenta, tinha sofrido horrores nas mãos do pai que era daqueles conquistadores baratos que se metem com tudo que usa saias. Há os que são tão óbvios que começam a salivar e se tornam repelentes e os que se vão insinuando até ver onde dá.
Parece que o pai do Zé combinava as duas vertentes, dependia do dia, da hora, se tinha entornado uma...
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| 77. As três princesas |
26-06-2009 09:54:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
As três princesas viviam numa torre no meio de um bosque denso, frondoso no Verão e sinistro no Inverno. À noite tinham muito medo, ouviam o piar das corujas e o vento a uivar nas árvores de copas altas faziam-nas tremer e refugiavam-se as três na cama da ama que cuidava delas. A boa da velha ama que se chamava Isabel bem lhes dizia: “Vá lá meninas, então o que é isto, que medricas, é só o vento a arejar a casa e as corujas à conversa para espantar o frio!”, mas as três princesas não se deixavam convencer. Não se queixavam à Isabel mas a cozinheira Alice dizia-lhes que naquelas noites de ventania andava o diabo à solta a fazer das suas e as corujas pressagiavam a morte de algum ente querido.
Não podiam denunciar a Alice à Isabel senão esta fazia com que a outra fosse despedida e elas, além ...
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| 78. A Casa Branca |
17-04-2008 13:12:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
“Quando eu morrer, quero ir de burro”, escrevia Mário de Sá Carneiro, o jovem poeta modernista tortu...
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| 79. Rosalina, Rosa Linda |
17-04-2009 09:58:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
A última vez que se ouviu falar dele foi há uma semana. Até aí nada de estranho, não era visita assídua mas todas a semanas vinha limpar o jardim, dar de comer aos animais e tratar da égua pela qual nutria uma afeição muito especial desde que ela o salvou de morrer afogado na poça do galinheiro. Nesse dia tinha tido notícias da mulher desaparecida há anos, embebedou-se até ficar inconsciente e resvalou para a água lodosa da poça onde caiu de borco. A égua, por instinto ou gratidão, vendo-o imobilizado na poça, puxou-lhe pelas calças com os dentes amarelos e arrastou-o para a erva seca, relinchando mansamente como se compreendesse o que o atormentava.
A sua Rosalina há muito que o tinha deixado, fugiu com o jornaleiro que andava na Quinta Fresca e nã...
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| 80. Não é isto o que quero |
03-04-2009 10:22:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
A viagem estava marcada há meses, email para cá, email para lá, horários, chegadas, partidas, uma postura muito britânica dentro duma italiana. Vinda de Londres chegaria ao aeroporto da Portela às seis horas em ponto.
Cerca das duas da tarde toca o telefone, atendo distraída, ouço num inglês com forte sotaque italian...
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| 81. Morte na Índia |
07-05-2009 11:18:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Passou-se na Índia e não sei bem como relatar o caso, de tão estranho e assustador… e de como a morte do Andrew apareceu envolvida em contornos ainda mais estranhos que poderiam ter levado a consequências diplomáticas graves entre os dois países. Felizmente a tia Anne O´Flartty tinha um amigo na embaixada da Irlanda e de imediato recorreu a ele, o que confundiu a ofensiva dos funcionários da administração indiana.Foi por volta do ano 2000.
O meu irmão mais novo e o melhor amigo tendo acabado a faculdade fizera...
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